Augusto Pascutti
por Augusto Pascutti
4 min. de leitura

layout: post title: Meu ambiente de trabalho category: PHP date: 2010-12-16 —-

Seguindo a brincadeira iniciada pelo meu caro amigo Anderson Casimiro (duodraco) vou descrever o que uso no meu dia a dia …

Se você estiver com preguiça de seguir o link, as regras são essas:

  1. escreva sobre 7 itens de seu ambiente de trabalho – fale sobre qualquer ponto que quiser;
  2. indique de 3 a 5 pessoas para que possivelmente façam um artigo sobre seu ambiente.

Então vamos lá:

  1. MacOS: Acho que muitos já sabem disso, mas pra quem não sabe, o OSX é - pra mim - o melhor sistema operacional que existe. Usei Linux durante 4 anos, vi a ascenção do Ubuntu desde o comecinho, me irritei com o câncer que foi o Kurumin e aprendi muito com esse ambiente. Mas pra todos que usam Linux, chega sempre um momento em que você gostaria que tudo fosse simples como um Next, Next, Finish porém no Windows somos reféns de várias coisas e é praticamente inviável desenvolver nele. Onde entra o OSX? Ele é mais simples que o Windows, mais bonito (é clichê dizer isso mas ainda sim muito válido) e é um BSD. Resumindo: ele é o melhor dos dois mundos. Possui o shell e a arquitetura que tanto amo (e necessito) e ainda sim é extremamente simples quando quero.
  2. Textmate: Eu sou um tanto quanto ansioso em relação a performance. Esperar algo abrir não me deixa nada feliz, por isso dificilmente você me verá usando uma IDE que ocupe mais de 20mb na memória RAM ou demora mais de um segundo para abrir. O Textmate não tem todos os recursos de uma IDE, basicamente ele possui um ótimo sistema de temas, um ótimo Syntax Highlight, uma série de Bundles (macros para você utilizar) e pronto. Eu sinceramente não sei que tipo de macumba ou ziquizira o desenvolver do Textmate colocou nele, mas até hoje eu nunca tinha ficando tão dependente de uma ferramenta como fiquei dele.
  3. Bash: A verdade seja dita: Esse shell é muito mais do que um simples shell. É um estilo de vida. Não é difícil me ver criando pastas ou movendo coisas pelo shell ao invés de usar a interface gráfica do Mac. Que dirá compilando versões novas do PHP, Apache ou ainda trocando o próprio kernel do MacOS (ok, nunca mais fiz isso). Foi por causa desse carinha que fui convencido a comprar meu primeiro Mac.
  4. Git: Eu me segurei, torci o nariz, mas não deu! Depois de anos com o Subversion, usar o Git e ver meu primeiro merge de branches ser magicamente resolvido sem conflitos me deixou embasbacado. Anos e anos resolvendo conflitos e sofrendo com branches aqui e lá com o Subversion, ver isso funcionando como sempre sonhei no Git foi o suficiente pra mover tudo do SVN pra ele. O GitHub é outra página na história, se você não conhece nenum dos dois ainda, cuidado! Eles viciam. Viciam tanto que esse blog todo é feito em cima do Git e do GitHub.
  5. Alfred 1: Esse só vai entender quem tem Mac. O Spotlight é uma simples lupa no canto superior direito do OSX. Clique nele e uma barra de busca (bem no estilo Google) aparece. Digite o que você quer lá e pronto, instantaneamente ele te mostra. Simples não? Aplicativos, arquivos, e-mails, contatos, sites, você acha tudo nele! O Alfred é feito em cima do banco de dados do Spotlight, mas não sei como, é mais rápido ainda.
  6. Chrome: O garotinho prodígio me convenceu. Usando tudo que eu já tanto gostava no Safari (inclusive o Web Console, seu Firebug) e ainda mais leve que o próprio pai fazem dele - pra mim (de novo) - o navegador perfeito. Óbvio que preciso de todos os outros, o único xarope é o IE que roda em cima de uma máquina Windows 7 VirtualBox, mas se me permitirem fazer um ranking dos navegadores que prefiro e uso, lá vai: Chrome, Safari, Opera, Firefox, Internet Explorer.
  7. Transmit: Todo mundo que trabalha com web precisa de um cliente FTP. Todo cliente FTP é ridiculamente parecido e escrotamente diferente ao mesmo tempo. É incrível como a Panic (empresa que faz o Transmit) tem o dom de fazer coisas incríveis, sempre! Ele é o melhor cliente FTP que já usei em qualquer plataforma, transformar um servidor num disco virtual (como se fosse um pen-drive na própria máquina) não é mais uma opção, é uma necessidade.

Acho que é isso. Incrível como comecei pensando quais seriam meus 7 itens e depois tive que tirar o iTunes fora pra poder colocar o Alfred. Acontece.

Seguindo a brincadeira, aqui vão os próximos condenados (assim que eles criarem os respectivos posts, colocarei os links aqui):

Updates:

  1. O Alfred provavelmente mude de nome, conforme anunciado em 11 de janeiro de 2011.